Sete soft skills para a Economia 4.0


Hoje a tendência é procurar por pessoas capazes de operar com conforto na Revolução Digital em curso, que dominem não só as novas linguagens digitais emergentes, mas – e mais importante do que isso, que garantam um conjunto de soft skills sociais, emocionais e comportamentais determinantes para acelerar a performance, a competitividade e o sucesso individual e das suas equipas.

O Grupo CEGOS conduziu o estudo europeu Transformations, Skills and L&D Learning & Development: how to address the future? E concluiu que serão as soft skills genuinamente humanas as mais procuradas e valorizadas pelas empresas nos próximos anos.

  1. Colaboração remota: Nas organizações cada vez mais conectadas em rede, as equipas são multifacetadas, ágeis e multiculturais. Este novo paradigma exige fortes competências interpessoais, proficiência na utilização de ferramentas de colaboração à distância, domínio de várias línguas e awareness ao nível das especificidades multiculturais.
  2. Comunicação digital: A “alfabetização digital” requer muito mais do que o domínio de ferramentas e novos meios de comunicação. Envolve competências tão complementares como procurar, filtrar e sistematizar informação de forma crítica ou desenvolver conteúdos com valor acrescentado e adaptados a diferentes formatos multimédia.
  3. Agilidade e adaptabilidade: Em ambiente de aceleração tecnológica e volatilidade dos mercados, a agilidade e a capacidade de liderar a mudança são factores-chave de sucesso. Isto implica desenvolver uma grande tolerância à incerteza e às novas ideias, adquirir conhecimentos multidisciplinares e incrementar a reinvenção contínua.
  4. Criatividade e sentido de inovação: A criatividade é a capacidade de trazer novas perspectivas às situações e implica estar aberto a novas soluções e experiências. Pode ser fomentada através do domínio de ferramentas que estimulem a criatividade individual ou colectiva e em ambiente que favoreça a criação e o desenvolvimento de novas ideias.
  5. Espírito de iniciativa e empreendedorismo: A liberdade para empreender, tanto dentro como fora das organizações, nunca foi tão grande como agora. Porém, esta capacidade de transformar ideias em acções requer grande motivação, entusiasmo e forte capacidade de assumir riscos e gerir projectos com o objectivo de alcançar as metas propostas.
  6. Organização eficaz do trabalho: Factores como o excesso de informação, as distracções e a variedade de projectos a realizar em simultâneo obrigam-nos a ser extremamente produtivos e eficazes em contexto de trabalho. Torna-se, pois, fundamental aplicar as melhores práticas na gestão do tempo e definição de prioridades, fazer uma boa gestão do ambiente de trabalho e automatizar e/ou simplificar o máximo as tarefas de rotina.
  7. (Re)aprender a aprender: Idealmente, todos deveríamos alocar pelo menos 20% do nosso tempo de trabalho ao desenvolvimento de competências, de forma a garantirmos a nossa empregabilidade face ao actual e exigente mercado de trabalho. Para isso, é necessário desenvolver nos colaboradores uma cultura de aprendizagem personalizada e conceber uma estratégia de (trans)formação dentro do ecossistema e da organização onde se inserem.



fonte: Revista Líder

Licença CC BY-SA 4.0 Silvia Pinhão Lopes, 30.10.19
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