Implante sem fios acende dentro do corpo para matar o cancro
Há um novo dispositivo, que recorre à luz, que pode ser implantado no corpo humano e poderá ser usado para tratar o cancro.
A terapia fotodinâmica, que já é usada para tratar alguns tipos de cancro, envolve a toma de uma substância por parte do paciente que torna as células vulneráveis à luz. Desta forma, os médicos iluminam o tumor durante 10 a 45 minutos, podendo atacar as células malignas.
Uma dificuldade neste tipo de tratamento acontece se o tumor estiver localizado num órgão que se move, como o esófago ou o pulmão, a iluminação é irregular, o que dificulta o controlo da dose. Se a dose for muito pequena, o tratamento não funcionará e, se for muito alta, poderá danificar o tecido saudável superaquecendo-o.
Agora Toshinori Fujie, da Universidade de Waseda, no Japão, e os seus colegas desenvolveram um dispositivo que é colocado entre duas folhas finas e pegajosas que o prendem ao corpo. Essas folhas são cobertas por um polímero pegajoso baseado em proteínas encontradas nos mexilhões.
Quando a equipa implantou o dispositivo sob a pele de ratos de laboratório que haviam recebido tumores, o dispositivo foi mantido no lugar pelas nano-folhas pegajosas. Isso permitiu que brilhassem nos tumores durante 10 dias, usando luz 1000 vezes menos intensa do que é normalmente usada em terapia fotodinâmica.
Os ratos foram tratados com a droga photofrin para sensibilizar as células para a luz e, em seguida, dada a terapia de luz vermelha ou verde. O crescimento do tumor foi bastante reduzido nos ratos que receberam terapia de luz vermelha, em comparação com os ratos que não receberam terapia de luz. A luz verde teve um efeito ainda mais forte, encolhendo os seus tumores.
Fujie diz que o dispositivo pode ser particularmente útil no tratamento de cancro em órgãos delicados como o cérebro e o pâncreas, onde a cirurgia ou a radioterapia são arriscadas.
fonte: Pplware
A terapia fotodinâmica, que já é usada para tratar alguns tipos de cancro, envolve a toma de uma substância por parte do paciente que torna as células vulneráveis à luz. Desta forma, os médicos iluminam o tumor durante 10 a 45 minutos, podendo atacar as células malignas.
Luz na quantidade certa combate cancro e tem ajuda dos mexilhões
Recorrendo a um tubo flexível, o chamado endoscópio, os médicos podem examinar o tumor, se este estiver dentro do corpo.Uma dificuldade neste tipo de tratamento acontece se o tumor estiver localizado num órgão que se move, como o esófago ou o pulmão, a iluminação é irregular, o que dificulta o controlo da dose. Se a dose for muito pequena, o tratamento não funcionará e, se for muito alta, poderá danificar o tecido saudável superaquecendo-o.
Agora Toshinori Fujie, da Universidade de Waseda, no Japão, e os seus colegas desenvolveram um dispositivo que é colocado entre duas folhas finas e pegajosas que o prendem ao corpo. Essas folhas são cobertas por um polímero pegajoso baseado em proteínas encontradas nos mexilhões.
Luz faz regredir os tumores
O dispositivo consiste num chip LED alimentado sem fio por NFC Near Field Communication – a tecnologia usada em terminais de pagamento sem contacto – para que não haja necessidade de implantar baterias no corpo.Quando a equipa implantou o dispositivo sob a pele de ratos de laboratório que haviam recebido tumores, o dispositivo foi mantido no lugar pelas nano-folhas pegajosas. Isso permitiu que brilhassem nos tumores durante 10 dias, usando luz 1000 vezes menos intensa do que é normalmente usada em terapia fotodinâmica.
Os ratos foram tratados com a droga photofrin para sensibilizar as células para a luz e, em seguida, dada a terapia de luz vermelha ou verde. O crescimento do tumor foi bastante reduzido nos ratos que receberam terapia de luz vermelha, em comparação com os ratos que não receberam terapia de luz. A luz verde teve um efeito ainda mais forte, encolhendo os seus tumores.
Fujie diz que o dispositivo pode ser particularmente útil no tratamento de cancro em órgãos delicados como o cérebro e o pâncreas, onde a cirurgia ou a radioterapia são arriscadas.
fonte: Pplware
Licença CC BY-SA 4.0
Silvia Pinhão Lopes, 14.10.18
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